sexta-feira, 21 de novembro de 2008

CAPÍTULO TRÊS


Já eram oito horas da manhã de terça, e Katy já estava na alfândega esperando o agente Williams.

No caminho de seu apartamento até o aeroporto, Katy pensava como poderia um homem que tem cinquenta anos ter sido aluno do seu pai que tinha cinquenta e dois anos de idade, logicamente era muito estranho.

Em seu relógio marcava oito horas e vinte e cinco minutos, quando anunciou a chegada do vôo do agente Williams, logo, começavam a sair do portão de desembarque várias famílias; até esse momento Katy não tinha avistado nenhum homem aparentando a idade que seu pai havia lhe dito.

Só quando deu exatamente oito e meia, é que saíram do portão dois homens recolocando suas armas na cintura, um senhor com roupas tropicais aparentando ter mais ou menos uns cinquenta anos e um homem que deveria ter uns vinte e nove....mais ou menos.

Os dois homens não se intimidaram e foram direto até onde Katy estava, o mais velho foi logo falando:

- Olá! o meu nome é Jonas - apresentou-se o homem alegremente. - Suponho que seja a agente Katy Simon. Nossa! Você é muito mais bonita pessoalmente do que nas fotos que seu pai me mandou! Ah! E esse é meu filho, o agente Paul Williams, ele é quem vai trabalhar com você...Eu só estou aqui de férias, como você já deve ter visto, né?

- Oi! Muito prazer em conhecê-los - falava Katy em pouco confusa e com vontade de matar o próprio pai. - Espero que gostem de Miami, senhores. Nós teremos muito trabalho por aqui, agente Williams.

-Por favor, agente Simon, sem formalidades, pode me chamar de Paul. Assim... eu poderei chamá-la de Katy, não é mesmo?! Realmente...você é muito boni...

-Muito obrigada! Agente...quero dizer...Paul, você é muito gentil.

- Ora, ora, o que é isso gente?! - intenrrompeu Jonas. - Vamos parar com essa conversa mole e sair logo desse lugar, certo? Precisamos alugar um apartamento, Paul. E bem rápido.

-Não se preocupe, Sr. Jonas, a C.I.A. já se encarregou e deixou tudo pronto para a chegada dos senhores - dizia Katy despreocupada. - O hotel em que vão se hospedar não é muito longe, se quiserem, seguiremos agora mesmo pra lá.

-Então, se você puder levar o Paul até o hotel eu ficarei muito agradecido, Katy - falou sr. Jonas.

- Eu vou aproveitar já que estou aqui, alugar um carro para dar algumas voltinhas...pra reconhecimento do local, se é que você me entende...

-Sim, compreendo, sr. Jonas - sorria Katy. - Pode deixar comigo que o seu filho chegará são e salvo no hotel, está bem? O senhor não quer que eu alugue o carro?

- Não é preciso, muito obrigado - respondeu sr. Jonas. - Pode deixar que eu encontro a locadora, tchau! - despediu-se e foi embora, se desviando das malas que encontrava pelo caminho.

- Bem, ficamos só nós dois...- comentou Paul. - Você falou para o meu pai que ia me levar até o hotel, não é?! Então vamos lá?!

-Então vamos! - falou Katy com um ar pouco contente.

Seguiram para o estacionamento do aeroporto, Katy ainda estava um pouco impressionada com a beleza masculina que era Paulo Williams, não dava pra passar despercebido, era impossível.

Paul tinha herdado a altura e a cor dos olhos do pai, talvez um metro e oitenta e cinco e olhos esverdeados que contracenavam com a pele bronzeada que tinha; era uma montanha de músculos bem distribuídos e o seu cheiro de macho já estava alucinando-a.

Chegaram no estacionamento das motos, e Paul foi logo perguntando:

-Iremos de moto?!!!

-Sim, se você não gosta, poderemos pegar um táxi; depois eu venho buscar a moto - falava Katy descontente.

-E perder a chance de andar nessa moto?! Nunca! Iremos nela sim senhora - sorria Paul. - Mas, só que eu quero pilotar um pouco, se eu puder é claro....

-Eu acho que pode sim, não haverá problemas, é bom que estou com o ombro um pouco dolorido.-falava Katy, aliviada em saber que ele também gostava de motos. - A propósito eu, não sou senhora, e sim senhorita, está bem?

-Está bem, quero dizer...está ótimo...-falou o agente, com uma certa displicência.

Katy ofereceu seu lugar de piloto ao agente Williams, que aceitou com um sorriso maroto.

Paul ligava a moto, enquanto a agente Simom acomodava-se na garupa.

Os dois seguiram para o hotel, durante o caminho, dentro de Katy estavam nascendo certas sensações que há muito tinha se esquecido de como elas eram.

Seu sangue acelerou desde o momento em que conheceu o agente Paul. Agora que estava com seus braços apertando seu corpo, não sentia mais acelerar, sentía-o ferver! Era incrível o que aquele homem fazia a agente katy pensar.

Não passava nem dez minutos, quando estacionou a moto num guia, para conversar com Katy.

-Katy, agora eu acho que é a sua vez de pilotar a moto. Senão eu vou ficar rodando por essas avenidas e não chegar a lugar algum....-dizia Paul, olhando de um lado para o outro.

-É verdade, Paul - consentiu - Quase que você consegue acertar o caminho do seu hotel - comentou Katy - Mas, sobe aí, que eu vou levá-lo corretamente para o seu apartamento.

Quando o agente Williams colocou seus braços ao redor de Katy, foi invadido por um calor incontrolável. E com ela era pior, enquanto Paul abraçava-a, além de seu corpo queimar de desejo, Katy acelerava mais e mais a sua moto.

Mas, esse calor foi logo esfriado por um tiro que passou raspando o capacete de Paul, que rapidamente tentou comunicar à Katy que eles estavam sendo perseguidos:

-Acelera mais, Katy! - gritou Paul.

-Mas por quê?! - perguntou despreocupada.

-Estão nos seguindo! E já tentaram nos atingir - respondeu Paul - Vamos logo!!!!

-Está bem!! - acelerou Katy.

O carro dos atiradores estava a uns cem metros de distância da moto de Katy. As únicas coisas que obstruiam a visão dos assassinos eram alguns carros. Mesmo assim, um dos atiradores colocou-se para fora do Maverich através da janela e apontou uma metralhadora M16 em direção à moto de Katy. Sem marcar o alvo corretamente, o homem atirou, dando apenas uma rajada.

Infelizmente as balas acertaram dois carros e um furgão que estavam na frente dos atiradores.

Os carros bateram-se fazendo um grande estrago, que, de certo modo ajudaram na fuga dos agentes.

O atirador ficou desesperado, paredia com muito cego de ódio.



Katy havia terminado de estacionar a sua moto em frente ao hotel, quando perguntou para Paul se ele estava bem:

-Tudo bem com você? Tenho certeza que aqueles assassinos, tristes de pontaria, fazem parte dos traficantes que vamos inverstigar.

Paul, um pouco sem ar, tentou responder para Katy:

-Olhe aqui, garota, eu me sinto bem, mas, aqueles malucos são muito bons de pontaria, certo?! Vamos subir para o apartamento, antes que esses caras encontrem a gente novamente, vamos conversar sobre tudo isso...




Katy quis dar risada pela pressa que o agente tinha quando seu parceiro era mulher:

-Ora faça-me o favor! Acho que não é o momento mais oportuno pra eu subir até seu apartamento, e conversarmos sobre um assunto que podemos tratar no prédio onde vamos trabalhar, você não acha? - estava firme, decidida.

-Calma querida. Eu também acho que não é o momento - falou o agente num fiasco de voz. - É que eu fui baleado no braço e está sangrando, caso você não saiba.

Paul mostrou o braço para Katy, que ficou assombrada com o pequeno ferimento que havia no braço esquerdo dele.

-Por que você não me disse antes, Paul?! - perguntou Katy, levando-o com cuidado para dentro do hotel. - Recepcionista, dê-me as chaves do apartamento 44, por favor.

- Sim senhora - dizia o recepcionista um pouco indeciso, mas depois que viu a identificação da agente, ele não duvidou e entregou as chaves. - Aqui está, tenham uma boa estada, Sr e Sra Williams.

Paul, apesar da dor que sentia deu um sorriso, Katy não pôde deixar de ouvir a confusão que o recepcionista havia cometido, começando a conversar com o agente Williams enquanto subiam pelo elevador:

-Você só me arranja confusão, agente Paulo Williams.

-Sinto muito, agente Katy Simon, desculpa-me se estou lhe dando muito trabalho...- a dor era grande.

"Imagine, seu bobo; você não me causou nenhum trabalho, muito pelo contrário, você só me deu prazer até agora..." pensou Katy. Aconchegando-se mais no corpo de Paulo, enquanto carregava ele hotel adentro.




8 comentários:

Ana Gabi disse...

Hum, olha a Katy...
O que será que acontecerá no hotel?

;)

Fernanda disse...

xiiii....acho que o comentário nao foi guardado hihihihi
mas eu disse foi que homem adora policial e que sua estoria parece bem dinâmica
beijos sheilados

Nike disse...

Já fantasiei um milhão de coisas... esses dois sozinhos no hotel....hummmm. Katy fazendo curativos nele, ele com o corpo masculo e bronzeado, ai ai ai, eu não resistiria a tanto.
To adorando
Beijos

HIP HOP MULHER disse...

LOKOOOOO!

Unknown disse...

Ui ui ui corpo musculoso bronzeado, arrepiei!

DEUSA PAGÃ disse...

Ai que eu tô gostando.

Anônimo disse...

Katy, Katy. Isso nao se faz. Viciando ingenuos blogueiros a ler e esperar o desenrolar de sua historia diariamente. Que maldade deliciosa e essa?!
Muito obrigado por ter visitado meu blog. Acrrdito que seremos assiduos de curiosidades a partir de agora.
Abrcs
Trujillo

Anônimo disse...

A proposito, antes que me esqueca, achei muito original o nome do blog.