quarta-feira, 26 de novembro de 2008

CAPÍTULO CINCO


No hotel, o agente Williams estava tentando suportar a dor física, e ao mesmo tempo a dor da alma.
Há dois anos, Paul estava apaixonado por Katy Simon; sempre quando o Sr. Jonas, recebia cartas de seu amigo o inspetor Lucas, ele também às lia, para saber de alguma coisa sobre Katy. Quando Paul viu sua fotografia, sentia um profundo desejo de abraçá-la... beijá-la... de estar com ela.
Mas agora, Paul achava que tinha exagerado. Finalmente conseguiria matar seu desejo, mas não iria mais importulaná-la, tinha medo de estar muito precipitado com relação a Katy.
Portanto, depois de quase ter se declarado a ela pela manhã decidiu então não mais tomar iniciativa e sim, comportar-se, para que o tempo fizesse com que a Katy também correspondesse ao seu amor.
Quando Paul estava no Brasil, não esperava a hora de poder ir com seu pai passar as férias em Miami. Mas seu santo protetor foi bem mais caridoso, além de passear algumas semanas para conhecer Miami e se divertir um pouco, também poderá trabalhar com Katy, e isso era que ele mais desejava.
Depois que o Sr. Jonas fez um curativo no braço de Paul, começou a falar:
- Como isso pode acontecer, Paul?. E o pior é que amanhã você começa a trabalhar, ainda bem que foi o braço esquerdo que lhe acertaram, hêim?
- Não se preocupe com isso, pai falava Paul. – O pior é que quando Katy me ajudava com o ferimento eu tentei agarrá-la e, eu acho que coloquei tudo a perder com nosso relação.
- Você ficou maluco, agente Paul Williams!!! Como poderei encarar o Lucas agora? Perguntou Jonas, com raiva. – E a garota, meu Deus! Eu não vou ter coragem nem de passar por perto dela. Tenho certeza de que quando ela me viu no escritório do seu pai hoje de manhã, ela pensou que eu era pai de um tarado, um maluco aproveitador, ah! Sei lá!!!!
- Caramba, pai! Tenha calma! Falou Paul. – Não se preocupe o inspetor não saberá de coisa alguma.
- E como você tem tanta certeza disso, Paul? – perguntou Jonas, mais calmo.
- Isso é fácil, porque ela também me desejou no momento em que a beijei. Ela não vai falar nada a ele.
- Você é um imbecil mesmo, Paul; Além de agarrar Katy, você a beijou? Eu não agüento mais, terei que mandá-lo para um mosteiro para ver se lá eles te concertam – falou Jonas sorrindo, enquanto ia para o seu apartamento.
Era muito bem humorada a relação entre Paul e seu pai. Mas Jonas num ponto era sensato, sempre gostou de um lugar a penas para ele, por isso ele alugou um apartamento no mesmo hotel em que estava Paul, só para ele, e para as convidadas, é claro.
No momento em que abriu a porta, Jonas fora surpreendido por dois homens, que entraram no apartamento perguntando por Paul.
- Aonde ele está? Velho idiota, fala logo! – perguntou o estranho, apontando-lhe uma arma na cabeça.
- Não sei, não sei ! – gritou, com medo dos bandidos perceberem que ele não estava sozinho no apartamento.
O bandido decidiu então vasculhar o apartamento por inteiro, deixando Jonas com o outro pilantra:
- Vigie o velho aí, Sandro, que eu vou procurar o outro.
- Não fale meu nome seu estúpido!
- Desculpe, cara, eu esqueci – falou o outro, estranho no quarto de Paul. – Esse é o quarto do imbecil que acertamos, eu vou dar uma olhada, certo?
- Falou! - respondeu Sandro.
Quando o “elemento” entrou no quarto, não esperava ser surpreendido por Paul, que estava escondido atrás da porta.
O agente Williams deu –lhe uma coronhada no pescoço tão forte que o outro bandido que estava vigiando Jonas começou a gritar.
- Que barulho foi esse, Sam, você esta bem?, pega logo este cara, e vamos embora.
Jonas, sentindo que ele estava muito nervoso e inquieto, deu-lhe sonoro soco no nariz. O bandido caiu no carpete, desacordado.
Paul saiu do quarto, encontrando seu pai na sala; vendo o pilantra estirado no chão, começou a falar:
-Ora, ora Sr. Jonas, vejo que continua em forma.
- Pois é, Paul. Era essa a parte do meu antigo trabalho que eu mais gostava – falou, sorrindo e balançando a mão que doía um pouco por causa do soco. – Vá buscar o outro imbecil, enquanto eu cuido desse, aqui.
Quando Paul Voltou para seu quarto, não encontrou o homem que tinha dado o golpe com sua arma. Paul começou a procurá-lo pelo quarto cuidadosamente, chegando a conclusão que o bandido tinha escapado pela janela.
Foi até a janela, mas não conseguiu avistá-lo. Percebeu que seu apartamento, que era no segundo andar, ficava bem acima da piscina, que estava com suas águas agitadas.
- Merda o idiota mergulhou! Gritou Paul, nervoso.
Em seu relógio marcavam dezoito horas, quando voltou à sala, para interrogar o outro elemento.
Chegando na sala, encontrou seu pai amarrando o bandido que estava acordando.
Paul descontrolado, começou a dar tapas no rosto do individuo, perguntando o por quê da sua inesperada visita.
- Como é cara? Vai dizendo tudo o que sabe. Eu não sou um homem paciente.
- Calma, Paul ele vai falar tudo, não precisa bater nele... – comentou seu pai.
Nesse momento, ouve-se uma batida na porta da entrada:
- Quem está aí ? Por favor, fale! - pediu Paul. – Pai, telefone pra Agência Central, enquanto eu vou atender a porta.
- Esta bem, Paul. Fique quieto aí, idiota – falou Jonas ao bandido amarrado.
Quando Paul abriu a porta, surpreendeu-se com a pessoa que esperava ser atendida:
- Oi...é você, agente Simon? – falou Paul, envergonhado. – Entre, adivinhe quem veio fazer uma visitinha? – perguntou Paul.
- Oi e eu não sei quem veio visitá-lo, agente Williams – Katy ficou furiosa em saber quem era e ao mesmo tempo triste, pois Paul a estava tratando como agente, e não como Katy.
- Os pilantras que tentaram nos matar, hoje pela manhã, você se lembra? – perguntou Paul, sorrindo.
Katy ficou completamente arrepiada ao lembrar-se da manhã que tinha passado ao lado dele.
- Sim, lógico que estou lembrada, - respondeu Katy entrando na sala e se assustando com o homem amarrado e ensangüentado.
- Nós só conseguimos segurar este, o outro escapou mergulhando na piscina – falou Paul, puxando os cabelos do bandido para que Katy pudesse ver o rosto dele.
- Você e seu pai bateram nesse homem? – perguntou Katy.
- Sim, batemos, por quê?
- Se o senhor não sabe agente Williams, aqui nos Estados Unidos, até o mais canalhas dos homens tem seus direitos – falou Katy.
- Olha aqui, garota, esse idiota é do mesmo país que o meu, portanto, o "direito" está ao meu favor nesse momento. Foi esse homem que tentou nos matar, certo?! – gritou Paul, enfurecido.
- Calma Paul! – falou Jonas. – A agente Simon está com você no mesmo caso, por que vocês não interrogam o idiota aí, para ver se descobrem alguma coisa, hêim?!
- Ele tem razão, Paul – falou Katy sem perceber ter dito o seu primeiro nome.
Enquanto o Sr. Jonas subia para seu apartamento, os agentes ficaram interrogando Sandro:
- Por que queria nos matar? – perguntou Paul.
- Eu cumpro ordens, doutor, eu não as faço – respondeu Sandro.
- Olha aqui, seu imbecil, a policia já está chegando e, eles não vão ser tão gentis como nós estamos sendo – falou Katy, tirando a arma da cintura e apontando para a cabeça de Sandro. – Portanto, é melhor dizer tudo de uma vez, certo?
- Tudo bem, doutora, tudo bem. Eu vou falar tudo de uma vez só, tá legal? - respondeu Sandro com medo da arma disparar.
- Katy, aonde estão os direitos desse palerma, de que você tanto falou? – perguntou Paul, estranhando seu comportamento violento.
- Esquece desse detalhe por enquanto, Paul, agora o elemento que esta aqui a nossa frente quer falar. Não é?!- perguntou Katy a Sam.
- É verdade doutora, é verdade!!! – respondera Sandro – O negócio é o seguinte: Eu e o outro cara fazemos parte de uma quadrilha de traficantes, que distribui pó para o Japão e para os Estados Unidos via Amazonas. Semana passada eu a vi bisbilhotando nossa loja então percebemos que você sabia muito mais do que pensávamos. Soubemos também que esse cara aí veio do Brasil para nos investigar, então nosso chefe mandou apagá-lo. É só isso que eu sei – terminou Sandro.
- Quem é seu chefe, ele é americano ou brasileiro? – perguntou Paul.
- O doutor quer dizer, americana. A nossa chefe é um americana. O pessoal a chama de Lady Pat, a nossa Patroa. Uma loirassa com uma rosa tatuada no traseiro. É só isso que eu sei só isso.
- Meu Deus, que mal gosto – falou Katy, recolocando sua arma na cintura. – Essa mulher deve ser psicopata.
- Podes crê doutora, e está louquinha pra matar a senhora, sabe como é...Acho ela não foi com tua cara... – falou Sandro rindo.
- Cala a boca, seu imbecil! – falou Paul.
Nesse instante, a policia bate a porta. Katy foi atender, enquanto Paul desamarrava o bandido.
Acompanhado pela polícia, o inspetor Lucas entra no apartamento de Paul.
- Aonde está o pilantra Katy? - perguntou o inspetor.
- Esta aqui na sala inspetor Lucas, podem levá-lo respondeu Paul, que já tinha chegado na porta entregando o bandido para os policias.
- Pai, ele nos falou algumas coisas, enquanto vocês não chegavam – comentou Katy. – Você vai interrogá-lo mais algumas vezes, não é? Então faça com que ele desenhe um mapa indicando todos os cômados da loja, está bem?
- Tudo bem, Katy – consentiu o inspetor. – Agora me deixe levar esse vadio para a Agência antes que o fedor dele contamine o hotel por inteiro, tchau! – despede-se o inspetor, sorrindo.
- Até amanhã! – despediram-se Paul e Katy ao mesmo tempo.
- Bem, eu acho que também vou me embora, vejo que o seu braço já está bem melhor, não é? – perguntou Katy.
- Sim, está – concordou Paul. – Ainda bem que não acertaram o direito.
Foi nesse momento que Katy tomou coragem...
- Agente Williams... quero dizer, Paul, você aceita jantar comigo, amanhã à noite... em minha casa? Eu já vou lhe avisando que o meu jantar è à base de pizza e suco de laranja – convidou Katy sorrindo.
- Eu adoraria... Katy, mas não sei de devo, o seu pai não iria achar ruim que um estranho como eu invadisse desse jeito a sua vida?
Depois dessa pergunta, Katy não conseguia mais responder ou perguntar nada; o sangue começou acelerar em suas veias, um calor acabava de tomar posse de todo seu corpo. Se Paul a convidasse para fazer amor naquele momento, ela não pensaria duas vezes em aceitar.
Com todo aquele silêncio por parte da Katy, que não fazia nada, a não ser olhar fixamente os olhos de Paul que não agüentou e então começou a falar:
- Vamos fazer assim, Katy, em vez de eu ir em sua casa para jantar, você me leva ao cinema para assistirmos a um filme que eu quero ver a muito tempo, esta bem? Assim eu, eu fico conhecendo melhor Miami.
Katy ficou confusa com a proposta de Paul, mas não se importou e aceitou.
- Tudo bem, Paul. Então, eu te pego amanhã à noite, vamos ver... às oito horas, tá legal?! – perguntou Katy.
- Esta ótimo! Então... Boa noite – despediu-se Paul. – Ah! Amanhã nos encontramos na Agência Central às nove, certo!? – lembrou-lhe Paul. – As oito não têm como ir...
- Sim, as nove em ponto, tchau! – despediu-se Katy, estranhando e entrando no elevador.

11 comentários:

Nike disse...

Muito bom...
Será q rola alguma coisinha depois desse cinema? Tô curiosa!!
Bjks

HIP HOP MULHER disse...

Quero maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Unknown disse...

Opa, quero o resto!

O Profeta disse...

Expantosa a tua forma de dizer humanidades...


Abraço

Anônimo disse...

Aiaia... o que mais podemos esperar dessa mente maquiavelica?? Senti uma pitada de 'Alias'. Muito boa o trafico pelo Amazonas. Goestei muito.
Abrcs
Trujillo

P.s. Obrigado pelo coment. Que bom que gsotou da foto.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Hmm.. ainda esta nos torturando com o suspense.. rs. Tenho um pequeno post novo. Passe por la quando soprar um vento diferente do usual.
Abrcs
Trujillo

DEUSA PAGÃ disse...

Olá! Tem post novo, faz uma visitinha. Abração.

Balinha de Menta disse...

Olá,tudo bem contigo?
Estou adorando o romance policial que estás escrevendo e só hoje pude ler a continuação. Quando vais publicá-lo?
Não sei não mas acho que pode rolar um triângulo amoroso entre o Agente Williams, Katy e a loiraça de bunda tatuada e com marquinha de fio dental...
Bjs, Balinha

DEUSA PAGÃ disse...

Olá! Tem post novo....
Apareça!

Anônimo disse...

Querida Escritora.

O que acontece que nos deixa nessa penumbra? Nao basta nos viciar e agora tem gosto em fazer misterio?? Ca estamos anciosos pelos acontecimentos que somente sua pessoa conhece.
Ainda a espera.
Abrcs
Trujillo

Enquanto nao posta tvz meu novo post sirva de inspiracao para vc em algum momento. Tudo pode acontecer.