domingo, 27 de setembro de 2009

CAPÍTULO DOZE - CONTINUAÇÃO






O túnel era estreito e, não parava de pingar água pelo teto, chão e paredes que ao mais leve toque, umedecia as mãos.

Todos na loja estavam com as armas um punho, esperando o inevitável.

Pelo rádio, o inspetor Lucas dava a ordem de atacar.

E assim, todos entraram de uma só vez, dentro de suas limitações: Rick e Cody foram os primeiros a entrar, sendo que eles ficavam olhando os produtos da loja, discretamente; Paul e Katy estavam dentro do túnel onde Lady Pat, Mestre Mao e Bill estavam saindo; Peter e Carl conseguiram entrar com bastante dificuldade, por causa do intenso movimento nas calçadas; o inspetor Lucas e o agente Ivan conseguiram subir na loja sem que ninguém percebesse, e estavam descendo cuidadosamente as escadas do segundo andar que ia dar no saguão da loja, onde estavam Rick e Cody.

Enfim, todos estavam lá dentro, só o que faltava era os policiais prenderem os mafiosos.

Katy estava com sua blusa de seda completamente molhada, porque teve que encostar-se ao cimento úmido do túnel, o que fazia com

que seus mamilos ficassem eroticamente à mostra.

- Katy...- sussurrava Paul.

- O que você quer agora, Paul? – perguntou Katy, tremendo.

- Você me faz um favor? – falou Paul, num fiasco de voz.

- O que é? – perguntou Katy, nervosa.

- Coloque seu colete à prova de balas, você esqueceu de colocar após ter saído do carro – respondeu Paul, olhando fixamente para os seios de Katy, num lugar onde a luz era precisa.

- Ah! Tudo bem... Segura a minha arma, por favor – pediu Katy, sorrindo propositalmente.

- Tome sua arma e, obrigado por ter colocado o colete. Senão eu ia me esquecer que isso aqui é uma batida e ia te pegar aqui mesmo, entendeu? – falou Paul, sorrindo também.

- Fique quieto. Estou ouvindo passos... – sussurrou Katy, colocando as mãos nos lábios de Paul.

- Calma, vamos entrar naquela porta ali! – falou Paul, no ouvido dela, fazendo seus corpos estremecerem.

Eram as vozes de Lady Pat, Mestre Mao e Bill, que a passos rápidos caminhavam pelo túnel.

Na medida em que o tempo passava, ficava mais arriscada a permanência dos agentes na loja de Lady Pat.

Paul e Katy estavam escondidos na sala de Lady Pat, enquanto ela, seu cúmplice Mestre Mao e seu capanga braço direito andavam pelo túnel a poucos metros deles.

Enquanto isso, o inspetor Lucas e o agente Ivan já estavam no saguão da loja. Graças a uma planta ornamental que ficava perto da escada, era impossível os três bandidos que estavam no balcão enxergá-los, tanto que estavam com seus olhares fixos em Cody e Rick.

Peter e Carl andavam com bastante dificuldade pelo túnel que dava acesso ao banheiro masculino, onde Sam e os outros bandidos estavam:

- Andem logo suas antas! Entrem de uma vez nesse buraco antes que eu lhes encho de pancadas – falava Sam, nervoso. Vendo os dois “empregados” de Lady Pat entrar pelo fundo falso que havia no armário de produtos de limpeza.

- Calma chefe! Já estamos indo – responderam juntos.

Os três seguiram em direção à saída, enquanto Carl e Peter iam de encontro a eles, como num labirinto, todos armados e engatilhados, prontos para matar o que lhes aparecesse pela frente.

Em menos de um minuto em que os três entraram no túnel e começaram a andar, encontraram os agentes que automaticamente começaram a atirar.

Peter, apesar de estar usando uma arma de tiros repetitivos, percebeu que Carl não havia dado nenhum tiro ainda:

- Carl!! Atire, pelo amor de Deus!! – gritou Peter, apavorado. – Abaixe-se aí! Antes que leve um tiro.

- Não precisa atirar, Peter. Pare de gastar balas à toa, hahahahahah! – a risada de Carl era sarcástica, sonora, medonha...quando deu uma coronhada na testa de Peter, que desmaiou no mesmo instante.

Quando os tiros de Peter pararam, os outros que estavam escondidos no escuro do túnel e Sam, que estava deitado no chão úmido, apareceram dando tiros para todos os lados:

- Tome seu desgraçado! – gritava Sam, quase sem fôlego, atirando sem parar.

Escondido, Carl gritava:

- Calma aeeeee, seu idiota. Sou eu, Carl!!! – gritou, despreocupado mas com medo de ser atingido ao mesmo tempo.

Os tiros pararam na hora.

Mas, o saguão do prédio, os bandidos ficaram aterrorizados com o barulho dos tiros e começaram à atirar em Cody e Rick; que com o susto se jogaram no chão.

O inspetor Lucas e o agente Ivan perceberam que os traficantes estavam com muito medo:

- Ivan – sussurrou o inspetor Lucas – desça devagar as escadas, sem que eles percebam e, tente chamar a atenção deles, certo? – ordenou.

- OK inspetor! – sorriu Ivan – Pode deixar comigo.

Enquanto Cody e Rick se arrastavam pelo chão encerado da loja, para lados diferentes; Ivan descia as escadas atirando e gritando ao mesmo tempo para os bandidos:

- Olá rapazes!!! – gritava Ivan – isto é para vocês.

Ivan acertou um deles bem na junta do braço direito, que jogou a arma longe, gritando desesperadamente.

Quando o outro ia atirar em Ivan, foi atingido por dois tiros pelo agente Cody, que se arrastava para o balcão.

O sujeito continuou atirando, sem parar, seu músculo não o obedecia, aos poucos ele ia morrendo, gritando, caindo e metralhando todo o balcão, quebrando tudo.

O outro sujeito ainda estava gemendo, seu braço estava estraçalhado com o tiro da arma de Ivan, mas mesmo assim ele pegou a arma com a mão esquerda da cintura do cadáver do comparsa e, com uma fúria quase que animal partiu pra cima de Cody, que estava sendo no chão, carregando sua arma, desapercebido:

- Mate-o, criatura desprezível, e vai ter que matar a todos nós por aqui. – gritou o inspetor, acompanhado dos agentes Rick e Ivan, que também apontavam suas armas na cabeça e no nariz do bandido.

- !Si señor, si señor! – falava o bandido, com um sotaque totalmente latino.

- Meu deus, parece que todo mundo aqui está envolvido nisso! – falou o agente Ivan, olhando para o inspetor.

Enquanto o agente Rick algemava o elemento, o inspetor passava um rádio pra Central pedindo ambulâncias e reforços.

No túnel que dava acesso ao banheiro, Carl amarrava Peter ainda desacordado, enquanto escutava as tagarelices de Sam:

- Por que você não nos avisou, hêim, Carl??! – repetia Sam, a cada nó dado pelo agente e Peter. – Você nos traiu, Lady Pat não vai perdoar...E você sabe disso, né? – insinuava Sam, rindo.

- Cale essa boca Sam! E me ajude com esse infeliz – bufou Carl, olhando para os outros bandidos, desconfiados.

- Tudo bem, tudo bem!! Ajude ele – ordenou Sam, aos comparsas.

- Sim senhor, estamos indo, Sam – falaram, não entendendo absolutamente nada.

Carl não parava de pensar nos outros agentes, no que estava acontecendo com eles. Esperava, pelo menos, que Katy estivesse bem.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CAPÍTULO DOZE

Katy aproveitou o elevador que já terminara de ser concertado; chegando quase ao mesmo tempo com Paul no estacionamento, pois ele havia descido pelas escadas.
Seguindo Paul até os outros agentes, Katy percebeu que já eram dezessete horas, quando consultou seu relógio.
Preocupou-se pois, eles sairiam da Agência Central exatamente ás dezoito horas:
- Os carros já estão prontos?! – perguntou Paul. – Daqui a pouco começa a batalha.
- Estão sim – respondeu Peter. – Nossa! Eu não percebi o tempo passar...- falou, consultando o relógio. – Hei Carl, saia logo daí! Temos que avisar o Inspetor que já estamos prontos.
- Já estou indo! – gritou Carl, fechando a revista pornográfica, e ao mesmo tempo saindo de dentro do carro.
Percebendo os risos de Katy, Carl jogou a revista para Paul, que posteriormente jogou-a para Peter:
- Não sabia que você gostava dessas porcarias, agente Carl – falou Katy. – Mudando de assunto...- falava entre risos - ...os agentes dos helicópteros já devem estar prontos. Vamos subir, ok?!
- Certo agente Simon – respondeu Carl, seriamente.
Novamente, todos se reuniram no escritório do inspetor Lucas.
Sérios e em seus respectivos lugares, os agentes esperavam com um certo nervosismo as ordens do inspetor que, em seu lugar de destaque segurava em suas mãos um envelope de cor azul-marinho.
Katy olhava fixamente para Paul, que olhava fixamente para o envelope sendo aberto pelo inspetor:
- Rhumm...rhummm, este envelope trás uma ficha completa com os nomes de todas as pessoas que fazem parte da quadrilha de Lady Pat – explicava o inspetor, seriamente. – Daqui a exatamente dez minutos nós sairemos, ok pessoal?! Quero todos com seus coletes à prova de balas, tudo bem?!
- Mas isso vai ser necessário? – perguntou Carl, mal-humorado.
- É lógico, agente Carl!! Quem não quiser colocar o colete, já pode ficar por aqui. Entenderam?! – perguntou o inspetor.
- Sim senhor!! – responderam todos ao mesmo tempo. Calando assim, qualquer insistência de Carl.
- Então, vão vesti-los, caramba! – gritou o inspetor. – Nós nos encontramos lá no estacionamento. Os que forem no helicóptero, seguem direto para o heliporto.
- Sim senhor! – falaram os agentes Rick, Cody e Ivan.
Paul, Carl e Peter seguiram diretamente para o escritório de Katy. No elevador o silêncio era total.
Todos estavam pensativos e, por incrível que pareça, um pouco nervosos.
Quando Katy, acompanhada dos outros três agentes entraram no escritório era possível ser escutar o barulho do relógio de Paul.
Todos pegaram seus coletes e seus equipamentos, que estavam separados corretamente.
Paul colocava seu colete e ao mesmo tempo pensava que katy não tinha separado as suas granadas; chegou um momento que ele teve que quebrar o silêncio:
- Katy... – todos olharam para Paul automaticamente – por acaso você tem algumas granadas?
- Pra quê diabos você vai querer granadas? !– perguntou Carl, atônito. – Meu Deus! Será que eu não tenho a sorte de trabalhar com pessoas normais?! – falou nervoso.
- Fique calmo Carl! Ele tem razão – colocou-se Peter na conversa. – Agente Williams, se você sabe usá-las não vejo problemas nisso.
- Hei! Esperem um pouco! – gritou Katy. – Olha Paul, na bolsa de nylon verde, ali em cima daquela caixa, existem algumas granadas, pode pegá-las; esqueci que você gostava de bombas!
- Eu não sabia que você gostava de barulho, agente Williams – falou Carl, mais calmo e com uma pulga atrás da orelha...
- É que eu moro no país do barulho, agente Carl – falou Paul, sorrindo ironicamente.
-Vamos embora que já se passaram sete minutos – falou Peter, saindo do escritório, acompanhado pelo agente Carl.
Katy e Paul ficaram no escritório, arrumando o resto das armas e munições em suas bolsas.
Em dois minutos eles saíram também. Dentro do elevador Katy sentia que Paul estava um pouco nervoso:
- Por que você está inquieto, Paul? – perguntou, de repente.
- Nada especial Katy; é que hoje eu vou ficar sabendo finalmente o significado daquela foto que se encontrava com o cara que ajudaram a matar, aqui no saguão do prédio, lembra?
Katy ficou apreensiva com o que Paul falou, mas era verdade, a única coisa que está prendendo katy a essa perseguição, pelo menos era isso, aquela fotografia.
- Lembro sim, Paul – falou Katy. – Eu vou descobrir tudo, ninguém vai me escapar. É o que eu espero.
- Esperamos que sim... – falou Paul, no momento em que a porta do elevador se abriu.
Paul foi diretamente entregar os equipamentos a todos os agentes.
Quando todos já estavam preparados, seguiram para seus respectivos veículos.
Rick, Cody, Ivan e o Inspetor Lucas estavam em dois helicópteros especiais; sendo que, Cody e Rick em um, e Ivan e o Inspetor em outro.
Katy e Paul ficaram em um dos carros que o agente Carl e o agente Peter equiparam. E eles seguiram no outro.
Os helicópteros já estavam no ar quando o inspetor Lucas deu um sinal pelo rádio liberando a saída dos carros do prédio. Os helicópteros seguiam os agentes em terra a mais ou menos noventa por hora pelas ruas de Miami em direção à loja.
No caminho, o inspetor Lucas começou a dar algumas explicações de última hora aos agentes:
- Pessoal, nós somos oito; E lá nós iremos encontrar mais ou menos uns nove. Então, é bom todos nós termos bastante cautela. Entendido?
- Entendido! – responderam todos ao mesmo tempo, pelos rádios dos carros e do outro helicóptero.
Enquanto Paul dirigia, Katy olhava o movimento nas calçadas; as pessoas comprando, se divertindo e ela ali, no meio daquela bagunça que era perseguir bandidos:
- Katy...- falou Paul.
- O que você deseja, Paul? – perguntou Katy, despertando-se de seus pensamentos.
- Será que vai dar tudo certo? – perguntou, seriamente.
- Não sei...mas por quê essa pergunta? – Katy olhava fixamente para Paul.
- É que...nós dois estamos atrás de respostas para as coisas que, por coincidência, aconteceram com nós... e que os culpados são os mesmos. – falava Paul, concentrado na estrada.
- Você tem razão, Paul. Vamos buscar respostas que, não fazem de certa forma nenhum sentido; agora que minha mente está fixada em outras coisas – revelou Katy, naturalmente.
A agente Simon esperava um pergunta de Paul, a respeito do que ela tinha acabado de falar. Mas por felicidade dela, ele não a fez.
O resto do trajeto seguiu no mais completo silêncio. Katy podia sentir o coração bater aceleradamente.
O helicóptero em que estavam o inspetor Lucas e o agente Ivan aterrissou em um prédio vizinho, na mesma quadra da loja de Lady Pat, perto de uma saída subterrânea dos bandidos, onde o movimento era muito intenso.
Rick e Cody aterrissaram em outro prédio; saíram do helicóptero e, discretamente foram em direção à banca de jornal que ficava próxima da loja.
Paul e Katy estacionaram na saída dos fundos da loja, onde o movimento era escasso.
Dentro da loja, Lady Pat acompanhada do seu sócio japonês Mestre Mao, contavam a féria da semana, enquanto Bill e mais dois empregados do Mestre Mao separavam e pesavam a cocaína.
Quase que Lady Pat joga todo o dinheiro para cima no momento que Sam entra na sala como um furacão, assustando a todos:
- Puta que pariu! Fale logo, seu idiota. Antes que eu acabe usando esta arma que eu comprei ontem em você! – gritou Lady Pat, apontando a 765 com silenciador para Sam.
- É que tem um pessoal estranho na banca de jornal. Parecem ser tiras – falou Sam, nervoso. Devido ao alto grau de cocaína no cérebro.
- Já disse pra você parar de cheirar isso. Você está louco?! Isto é impossível sua múmia. Carl não avisou nada! – falou Mestre Mao, se intrometendo na conversa.
- Mas o problema é que esses caras já estão aí faz uns cinco minutos. Eu, quando compro alguma coisa naquela banca, não demoro nem um minuto, entenderam? – desabafou Sam.
- Ele tem razão – falou Bill – vou mobilizar o pessoal, ok?!.
- Está certo, Bill. Quero três na loja; Sam, você fica com dois no túnel de saída para o prédio. Eu, Mestre Mao e Bill vamos para meu túnel. Sam, deixe um de seus homens no balcão da loja, beleza?! – ordenou Lady Pat, como se já estivesse acostumada com esse tipo de invasão.
- Certo! – respondeu Sam, saindo da sala.
- Vamos embora, Mestre Mao – convidou Lady Pat – Bill, tome a dianteira que nós estamos logo atrás de você.
Bill seguiu em frente, enquanto Lady Pat e Mestre Mao juntavam todo o dinheiro dentro de uma valise cinza metálica. Mais outra valise foi completada com cocaína pura. Bill aproveitou e, pelo interfone, avisou o resto da loja que era possível haver muito barulho, mobilizando a todos os comparsas.
Continua.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

CAPÍTULO ONZE

Até que um barulho estrondoso acordou-a, fazendo com que ficasse com uma expressão não tanto agradável na face:
- Hummmm...mas que droga de lugar é esse que não se pode mais dormir?!! – reclamou Katy, indo em direção à janela.
Ao abrir a janela, percebera que tinha perdido a hora.
Pulou novamente na cama, pegou o relógio preto em cima do criado-mudo e viu que já eram dez horas e três minutos, sendo que Katy já devia estar trabalhando há muito tempo.
Katy correu para o banheiro, tomou um banho frio pra despertar, vestiu-se e, só depois de estar completamente pronta para sair, é que lembrou-se que sua moto ainda estava no hotel onde Paul se hospedara.
Decidiu então, chamar um táxi e ir pegar a sua moto.
Depois de trinta minutos, Katy chegou na Agência Central. Estacionou sua moto ao lado da de Paul, e seguiu direto para a sala de reuniões, onde todos a esperavam impacientemente.
Quando entrou na sala, todos os olhares voltaram-se para ela, que usava uma blusa de seda branca, fazendo com que seu sutiã ficasse eroticamente atraente.
O inspetor, que não estava gostando nem um pouco daqueles olhares cobiçadores para cima de sua filha, começou a falar para quebrar o clima dos agentes à sua volta:
- Rhummm..Rhummm!!! Já que o nosso quadro de agentes até que enfim está completo, vamos começar a esquematizar a invasão de hoje à noite...Certo?!! – gritou o Inspetor Lucas, que percebeu o jeito com que Paul olhava para Katy.
- Eu acho que devemos aumentar o número de agentes para esa batida, chefe! Principalmente por causa dos japoneses que estão aqui na cidade... Nunca se sabe o que pode nos esperar lá dentro... – falou Paul, tentando disfarçar.
- Muito bem, agente Williams, o quê você sugere? – perguntou Carl, ironicamente.
- Mais três agentes, muitas armas e pouca provocação, agente Carl. É só isso que eu sugiro – respondeu Paul, secamente.
- Calma rapazes! Vamos pôr em prática nosso plano de busca e apreensão, hoje a Lady Pat e sua quadrilha vão deixar de existir, certo?! – brincou Peter.
- Agentes: Rick, Cody e Ivan, vocês três irão participar da invasão na loja, ok? – ordenou o inspetor Lucas.
O agente Rick, que parecia ser o mais velho do que os outros agentes, concordou em nome de todos.
- Sim senhor, inspetor – respondeu Rick, passando a mão pelos cabelos avermelhados que tinha.
- Então, mãos à obra! – falou o inspetor. – Agentes Simon e Williams vão providenciar as armas e munições; agentes Peter e Carl cuidarão dos veículos, quero todos de tanques cheios, entenderam?! E agentes Rick, Cody e Ivan quero o helicóptero pronto. E... é só isso, podem sair.
- Sim senhor!!! – responderam todos de uma só vez.
Todos os agentes saíram da sala de reuniões, deixando apenas o Inspetor Lucas preenchendo alguns relatórios.
Paul e Katy ainda não conversaram direito desde aquela noite na praia. Devido ao clima de tensão que existia entre os dois, Paul não agüentou e foi logo o primeiro a falar, suas mãos suavam, e seu corpo tremia por inteiro de vontade de abraçar e beijar Katy.
- Nós vamos para seu escritório? – perguntou, esperando uma resposta curta e grossa.
- Sim, vamos. – respondeu Katy. – Na minha sala ficam estocadas boa parte das armas da equipe e minha coleção particular também, que serão suficientes para nós. Você não acha? – perguntou Katy, sorrindo.
Paul não conseguia compreender Katy, havia hora em que ela não queria vê-lo pintado de ouro; e havia hora, como essa, por exemplo, que Katy conversava como se nada tivesse acontecido entre eles.
Esse estranho comportamento de katy deixava-o confuso; mas ele gostava desse joguinho que ela havia formado:
- É, eu acho sim. – respondeu Paul. – Alí tem arma para um exército inteiro! – sorriu.
Após esse pequeno diálogo, Katy e Paulo não falaram mais nenhuma palavra.
Infelizmente o elevador estava sendo concertado. Por isso os dois tiveram que subir até o décimo andar pelas escadas, sem trocarem absolutamente nenhuma só palavra.
Quando entraram no escritório, Katy foi direto para o seu armário.
Paul sentou-se no sofá, enquanto ela colocava as armas em cima da mesa. Havia tanta munição dentro daquele armário que Paul decidiu ajudá-la.
O corpo de Katy se abrasava por completo ao simples olhar de Paul. Que não agüentava mais todo aquele silêncio.
Todas as armas já estavam na mesa e também no chão. Katy pegou o telefone para avisar o inspetor Lucas que o material já estava pronto e escolhido:
- Pai?! Aqui é Katy. A artilharia já está pronta, ok?! – falou, nervosa, porque o agente Williams não se cansava de olhar pra ela.
- Tudo bem filha. Está certo. Daqui há pouco o pessoal sobe pra pegar o material. – respondeu o inspetor. – Dentro de duas horas, mais ou menos, os carros e o helicóptero também já estarão prontos. Quando for exatamente seis horas, nós sairemos daqui. Entendido? – perguntou o inspetor.
- Sim, entendi – respondeu Katy, desligando o telefone.
Quando Katy colocou o fone no gancho, virou-se para encarar de uma vez por todas o agente Paul. Mas ele não estava mais na sala. Saiu deixando um bilhete avisando que tinha ido ao estacionamento, que ficava atrás do edifício; verificar os carros ao lado dos outros agentes.
Katy, que já tinha escolhido todas as armas, não deixou por menos; Amassou o bilhete, nervosa, depois saiu em direção do estacionamento também.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CAPÍTULO DEZ





Paul chegou ao hotel quarenta minutos depois. Estava cansado, e decidiu não acordar o pai que já deveria estar dormindo.
Quando Paul chegou a seu apartamento, não quis nem saber de comer, foi direto para o chuveiro (relaxar) um pouco, seu corpo inteiro estava cansado de se arrastar por entre entulhos, baratas, ratos e...Deus lá sabe mais o quê!
Enquanto Paulo tomava o seu banho, seus pensamentos eram visitados pelas imagens dos beijos de Katy. Não agüentando mais ser envolvido pelas fantasias produzidas pela sua mente muito fértil por sinal, ele fechou a torneira do chuveiro, vestiu o roupão com o corpo completamente molhado e foi dormir para tranqüilizar a cabeça.
Jogando-se na cama com o corpo ainda um pouco molhado, Paul se lembrou do dia e que tinha chegado a Miami, no beijo que roubara de katy e em tudo o que lhe tinha acontecido nesses últimos dias.
Até que o bendito telefone interromper seus pensamentos, e Paul, um pouco sonolento, tentava achar com a mão esquerda o aparelho em cima do criado-mudo:
- Alô, o que você quer?! – perguntou Paul, entre um bocejo e outro.
- Aqui é o inspetor Lucas, agente Williams – respondeu secamente.
Como um gato, Paul pulou de sua cama e ficou sentado ao lado do criado-mudo, já estava despertado e, curioso, perguntou o que se passava:
- Algum problema?! Inspetor, aconteceu alguma coisa com a agente Simon?! – perguntou Paul, preocupado.
- Não aconteceu nada com a minha filha, agente Williams, ela deve estar dormindo neste momento. É o que os corpos que nós salvamos da destruição, lá na construção, um dos corpos era do Sandro e o outro era de um soro-positivo chamado Luke Hurt – falou o inspetor, seriamente.
- Isso quer dizer que um deles escapou e não encontraram mais nenhum presunto? – falou Paul, olhando a vista noturna de Miami pela janela do apartamento.
- Exatamente, agente Williams. Agora você tem mais um para se confrontar amanhã, tchau – despediu-se o inspetor, desligando o telefone.
- Tchau...- falou Paul, devolvendo o fone ao gancho, e começando a pensar na batida que estava para ser realizada.
Não demorou alguns minutos, e Paul começou a dormir...finalmente.
As horas se passavam, e a noite em Miami era, como sempre, agitada e barulhenta:
Sirenes, prisões, prostitutas; E Katy rolava em sua cama, a insônia não a deixava dormir. Tinha cochilado por alguns minutos, mas dormir estava impossível.
Não agüentando mais ficar deitada, Katy foi até a cozinha ver se achava alguma coisa que a fizesse dormir.
Pegou leite na geladeira e preparou um copo no microondas transbordando chocolate quente . Até queimou as mãos enquanto segurava o copo, xingando a mãe de quem fabricou o chocolate em pó.
Katy bebeu o chocolate, que desceu queimando até seu estômago.
Depois, Katy seguiu novamente para seu quarto, deitou-se, e esperou com que o sono viesse visitá-la:
- Espero que agora...eu durma, senão amanhã...quero dizer, HOJE meu dia de trabalho irá ser péssimo! Nossa...já são duas da madrugada! – falou katy, sozinha até começar a cochilar.
Deram três, quatro, cinco, sete, dez horas da manhã, e Katy ainda dormia.

!!!!!!!!!!!!MEME!!!!!!!!!!!!!




OLÁ PESSOAL!!!


Como havia prometido à Ana Gabi do blog http://anagabigabriela.blogspot.com/, fiquei de
responder essa MEME. Ufa!!!! Faz tempo né??? Mas lá vai!!!

Aproveito também para comtemplar as respostas com o prêmio 66? que a Thais, do blog http://naocontaporqueesegredo.blogspot.com/ me presenteou...Obrigada!!!

Bem, as regras são:
1. Linkar a pessoa que te indicou; OK!
2. Escrever as regras do meme em seu blog; OK!
3. Contar 6 coisas aleatórias sobre você; OK!!!



RESPONDENDO PRA ANA:
- ADORO ESCREVER...RSRRSR. E FAÇO ISSO DESDE OS 11 ANOS, HJ ESTOU
COM 33;
- JÁ JOGUEI PROFISSIONALMENTE NOS TIMES DE BASE DO ATLÉTICO MINEIRO
E JOGUEI O CAMPEONATO MINEIRO DE FUTEBOL FEMININO;
- ADORO VIAJAR;
- ASSIM QUE ACABAR DE POSTAR ESSE ROMANCE, JÁ TEM OUTRO NA MANGA
ESPERANDO PRA SER POSTADO!!! HEHEHE.
- ADORO TRABALHAR COM IMAGENS! EDIÇÃO, FOTOS, VÍDEOS......
- AH!! SOU A DONA DO BLOG "TUDO QUE ME VEM A MENTE" hihihih.....

RESPONDENDO PRA THAIS:
- Adoro filmes policiais;
- Sou viciada em pão...;
- Tenho um gato de 7kg chamado Lion;
- Já participei de algumas coletâneas de rap;
- Sou atriz desde os 14 anos;
- Preciso perder uns quilinhos...hahahahahahahaah

4. Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post; OK!!!
ELES TAMBÉM GANHAM O SELO 66?!!!
Bem @s indicad@s são:
http://duffysweet.blogspot.com/
http://glaukitos.blogspot.com/
http://bibalimeira.blogspot.com/
http://marciaizzo.blogspot.com/
http://politicasubstantivofeminino.blogspot.com/
http://nucleogenerosb.blogspot.com/
http://walterlimonada.blogspot.com/
http://nossosromances.blogspot.com/
http://nabocadupovo.blogspot.com/

Bem, são esses blogs.

5. Deixe a pessoa saber que você o indicou, deixando um comentário para ela; OK!
6. Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post. OK!

domingo, 11 de janeiro de 2009

sequência. CAPÍTULO NOVE.

Oi Gabi!!! Vou responder o meme!! mas antes vou postar a segunda parte do capítulo ok???
abração.
- Você o quê??!! – perguntou Calr, surpreso.
- Eu amarrei... – repetia Paul.
- Deixa pra lá! – falou Carl aparovado. – Vou ver se ele está lá no lugar onde você o deixou.
- Ei! Ele está algemado na escada que sobe pro segundo andar. É só ir se arrastando por ali que você chega. Certo?! – falou Paul, botando mais carga na sua arma no caso de alguém surpreendê-lo.
O agente Carl se arrastou até o local onde estava Sandro. Devido à desativação do prédio, pelo meio do caminho Carl foi encontrando pedaços de comida estragada, ratos dos mais variados tamanhos e muitas baratas! Talvez por causa dos restos de comida que os mendigos que passavam ali as noites, fugindo da polícia...e por aí vai.
- Ai, mas que droga é essa aquiiiii. Não sei porque eu escolhi ser agente – lamentava Carl, matando as baratas que encontrava no caminho.
Finalmente Carl se levantou e começou a procurar Sandro, que já estava muito longe dali. Não demorou alguns minutos e Paul também chegava, trazendo notícias não muito agradáveis.
- Adivinha onde está o inspetor Lucas? Agente Carl? – Paul observava a cara do parceiro.
- Não sei. Mas tomara que ele esteja bem – falou. – Agora o nosso prisioneiro fugiu e teremos que pegá-lo antes que os outros idiotas do furgão peguem-o primeiro.
- Então vamos – falou Paul.
Os agentes saíram pelos fundos, enquanto Luke os procurava a poucos metros de distância.
O inspetor Lucas, que estava escondido em cima da caixa d’água, apontava sua arma bem na cabeça de Bill, que não percebera que estava a segundos de morrer.
Na escuridão, o inspetor não conseguia enxergar absolutamente nada, mas a sua experiência não o trairia naquele momento. Mesmo sem a luz do dia, o inspetor Lucas estava suando muito, no instante em que ia apertar o gatilho, Sandro aparece por detrás de Bill, estragando tudo:
- Ainda bem que você veio me pegar, Bill! – falou Sandro. – Eu pensei que eram os japoneses que estavam atirando no carro dos agentes – sorria Sandro.
- Pôxa Sandro, eu é que digo “AINDA BEM!”. Nós estávamos procurando por você. Quando eu e Luke vimos você e os palermas dos federais saindo do prédio, resolvemos seguir – mentiu, improvisando um sorriso.
- Vamos embora, antes que nos peguem, Bill – falou Sandro, assustado.
- Calma...Nós vamos embora. Mas primeiro temos que nos esconder – falou Bill, olhando pra cima.
O inspetor Lucas aproveitou esse momento para atirar. Foram seis tiros consecutivos, que fizeram os dois correrem automaticamente.
Os agentes, ao ouvirem o barulho, correram para o lugar de origem dos tiros. Chegaram perto do furgão e, foram recebidos com tiros que saíram por debaixo da caixa d’água, dados por Bill.
Paul se jogou no chão, seguido por Carl, felizmente os tiros não os atingiu, a escuridão ajudava um pouco....
Luke correu pra perto da entrada principal. Onde foi surpreendido pelos tiros do inspetor Lucas:
- Ah!!! Porcaria – gritou Luke, com sua mão apertando o braço direito, deixando cair a metralhadora.
- Corra pra cá Luke!!!!! – chamou Sandro, sorrindo. Contente em ver o amigo.
- Já vou meu Luke!!! - respondeu num fiasco de voz.
- Porque você o chamou, Sandro? – perguntou Bill, nervoso.
- Ué! Ele num veio com você?! Não era ele que nós estávamos esperando pra irmos embora?! – perguntava Sandro, olhando friamente para Bill.
- Não, não era nada disso. Você estragou tudo! – falou Bill, vendo Luke chegar, com um ferimento no braço.
- Wow!!! Quase que eles me mataram, foi por pouco – falou Luke, se sentando ao lado de Sandro, que começava a olhar seu ferimento.
- Temos que sair daqui Bill – sussurrou Sandro – Estou ouvindo passos.
- Então fiquem aos dois aí, que eu estou indo embora – falou Bill, apontando a arma para os companheiros de ofício, sentados bem na sua frente.
- Mas...o que você vai fazer? Bill? – perguntou Luke, engrossando a voz, de repente.
- Então você realmente que me matar?! – perguntou Sandro, amedrontado.
- Calem essas bocas sujas! Suas bichas imbecis – falou Bill, enfiando o 38 reforçado na boca de Sandro, e ao mesmo tempo enforcando Luke – Sandro, eu tenho que matar você, saiba que não é pessoal, dinheiro é dinheiro...sabe como é. – falou engatilhando a arma. – Luke eu também terei que matá-lo.
- Por favor Bill. Vamos conversar, vamos fazer um acordo....eu pago o dobro...- gaguejou Luke, tentando com a mão esquerda, se soltar da mão forte de Bill, que apertava seu pescoço.
- Comigo não tem acordo e muito menos conversa, os dois vão morrer...E é agora! – gritou Bill apertando o gatilho na boca de Sandro, que fez com seu corpo se debatesse por alguns segundos no chão de terra batida.
Os agentes Paul e Carl, que estavam debaixo do furgão, começaram a se arrastar novamente em direção à caixa d’água.
A poeira deixava suas roupas completamente imundas. Passaram enfrente ao prédio e, quando estavam chegando quase perto da caixa d’água, foram surpreendidos por alguém que estava de pé, bem no meio do caminho. Com o susto, Paul automaticamente pegou sua arma, mas o homem que estava na sua frente foi mais rápido, pisando no braço de Paul, fazendo com que soltasse a arma rapidamente:
- Tudo bem, tudo bem...nós estamos quietos...calma. – falou Carl, levantando-se devagar para poder ver melhor o homem.
- Ora, ora rapazes. Parem de falar besteira e vamos logo atrás destes caras! – falava o inspetor Lucas, ajudando o agente Carl a se levantar e tirando o seu pesado pé de cima do braço de Paul.
- Aiiii merda! É o inspetor Lucas! Paul...Puxa, eu pensava que o senhor já tivesse morto. Depois dos tiros que escutamos, não foi agente William?! – perguntou Carl, olhando Paul procurando sua arma.
- É verdade...Agora temos que achar o imbecil do Sandro. Ele escapou das minhas algemas, inspetor Lucas.
- Ele está morto, Paul. – informou o inspetor.
- Como?! – perguntou Carl.
- Eu vi um homem matando Sandro debaixo da caixa d’água. Com certeza o mesmo que estava dirigindo o furgão que estava nos seguindo. Eu consegui acertar um no braço, mas ele fugiu...
No momento em que o inspetor Lucas falava, ouviu-se novamente outro disparo. Automaticamente os três se abaixaram:
- Eu não gosto de dividir dinheiro com ninguém, sua bicha idiota – falava Bill dando um chute no traseiro morto de Luke, e colocando fogo nas roupas de Sandro. Antes que os federais chegassem. Jogou Luke por cima de Sandro e, posteriormente saiu correndo em direção a estrada. Onde conseguiu pegar um táxi para a loja de Lady Pat:
- Olhem ...alí!!! – gritou Paul, apontando pra claridade que se fazia na construção abandonada.
- Vamos, talvez eles pensem que nós fomos embora – falou Carl.
- Vamos ver isso! Acho que é uma enrascada. Mas vamos nos arriscar – falou o inspetor Lucas olhando fixamente para as labaredas que não paravam de aumentar.
O inspetor, acompanhado de Paul e Carl, seguiram em direção às chamas. Infelizmente não dava pra chegar muito perto. Mas Paul, Carl e o inspetor Lucas conseguiram ver nitidamente os corpos de duas pessoas se incendiando:
- Meu Deus! Será que se suicidaram, inspetor? – perguntou Carl, recolocando a arma na cintura.
- Não Carl. O que vocês estão vendo aqui...é literalmente uma “Queima de Arquivo”. Puta que pariu!! Não tem nada para ajudar a apagar isso....Merda!!! Vamos embora, vou ligar pras equipes vim aqui ver isso...E ainda temos que ver condução pra voltar...droga!!!!
- Vamos sim...puta que pariu..estamos sem carro pra variar. – falou Paul, procurando alguma coisa pelo chão.
- O que você quer? Agente William? – perguntava o inspetor.
- Eu quero um pedaço de madeira pra facilitar a investigação dos legistas. Se é que vocês me entendem... – Paul estava olhando para os corpos em chamas.
- É claro! Tem toda razão – falou Carl. – Deixe que eu me encarrego disso!
- Você é esperto agente William. Temos que tirar os corpos desse foto de alguma forma, antes que nada os reconheça.
- Eles estavam em três, inspetor. O pilantra matou e ateou foto neles. – gritou Carl, trazendo um pedaço de arame farpado que achou há uns metros dali.
- Vou ajudar você.
Fazendo uma espécie de anzol, praticamente os corpos foram pescados das chamas, com a ajuda de areia jogada pelo inspetor Lucas, ficou mais fácil o procedimento.
- Pronto. Já está tudo certo – falou Carl. – Vamos embora de uma vez...
- Droga de celular que não pega... temos que telefonar para a Central e pedir que mandem os legistas... – reclamava o inspetor Lucas.
- Vamos pra avenida. Aqui nesse lugar o meu também não pega...merda de celular – falou Paul. – Vamos logo!
Os três seguiram para a estrada, onde pegaram um táxi. No relógio de Paul marcavam 21 horas, quando conseguiram ligar pra Central.

domingo, 4 de janeiro de 2009

CAPITULO NOVE

OLÁ! PARA VOCÊS QUE ESTÃO ACOMPANHANDO O

ROMANCE POLICIAL "GUERREIROS SEM FRONTEIRAS" - a história de Katy e Paul.

ESTOU MUITO FELIZ COM OS COMENTÁRIOS, OBRIGADA MESMO PELO CARINHO.
EXCEPCIONALMENTE ESTOU INICIANDO O MEU POST ASSIM PARA AGRADECER NÃO SOMENTE AO CARINHO DE VOCÊS QUE ME ACOMPANHAM E TAMBÉM PRA AGREDECER O BLOG PINEL&JUQUERI PELO SELO! OBRIGADA MESMO!

EIS MEUS/MINHAS INDICAD@S:








BAD GIRLS e outr@s que já mandei recado tb...

bjooooo

AGORA....VAMOS AO TEXTO!!!

CAPÍTULO NOVE

Já estava anoitecendo, quando Katy estudava as planta da Loja de Lady Pat.
Tinha passado a tarde inteira limpando seu apartamento e comprando mantimentos para sua dispensa, por isso não teve tempo de telefonar para o inspetor Lucas.
Katy estava curiosa pra saber o que tinha acontecido com os agentes Carl e Paul, que tinham ido espionar a loja dos traficantes. Não parava de pensar principalmente em Paul que, apesar do incidente da noite passada, sentia que deveria estar sempre ao lado dele.
Perdida em seus pensamentos, Katy não percebeu o barulho do telefone, só depois de alguns segundos é que escutou e, finalmente foi atendê-lo:
-Com quem deseja falar? – perguntou, ansiosa.
- Oi Katy. Sou eu, seu pai – respondeu o inspetor Lucas.
- Olá papai. Eu pensei que você ia ligar mais cedo – comentou Katy, um pouco sonolenta, talvez devido ao dia “agitado” que teve.
- Eu liguei várias vezes Katy, só que nunca ninguém atendia essa porcaria de telefone. Onde você andou que não veio trabalhar? – perguntou o inspetor aborrecido.
- É que hoje eu decidi tirar o dia de folga, pai. Aproveitei para arrumar um pouco a bagunça que estava a minha casa e também para comprar algumas coisas – respondeu Katy, estranhando o mal humor do pai.
- Primeiro: sou “EU” que dou folga pra você, ahhh se essa moda pega vou encontrar a Agência inteira no Caribe tirando “folga”. Segundo: eu liguei pra lhe informar que se você quiser fazer mais perguntas ao prisioneiro brasileiro, terá que ir até a penitenciária, porque neste mesmo instante, eu, o agente William e o agente Carl estamos conduzindo-o para lá, por motivos de segurança – informou o inspetor Lucas.
- Como assim, senhor Lucas? – perguntou Katy.
- É que eu e os agentes aqui, achamos que esse rapaz está de uma certa forma marcado pra morrer, pois ele contou tudo que sabia pra Agência, não é verdade?! – falava o inspetor, seriamente.
- É você tem razão. Mas, só vocês três é que vão levá-lo?! – perguntou Katy, preocupada.
- Sim, é. Mas vai ser bem rápido, não terá nenhum perigo – confortou Lucas. – Agora me deixe desligar porque o agente William está me chamando, tchau filha, até amanhã.
- Tchau pai, e tomem cuidado – despediu-se Katy desligando o telefone.
Não conseguindo mais estudar nenhuma planta de lugar algum, Katy foi deitar, descansar a cabeça...Mas estava difícil.
Eram exatamente sete horas da noite quando saia do prédio da Agência Central de Inteligência o prisioneiro Sandro acompanhado dos dois agentes e do inspetor, num carro preto, à paisana, em direção à Penitenciária de Imigração de Miami.
O agente Carl estava dirigindo, enquanto o agente William e o inspetor Lucas tentavam tirar mais informações do prisioneiro:
- Agora você vai dividir a sela com alguns colegas de ofício Sandro. Espero que você goste deles – falou Lucas, sorrindo.
- Por favor doutor, eu gostaria de ficar sozinho – pediu o bandido, com cara de idiota amedrontado.
- Cale a boca criatura ignorante. Você vai ficar sozinho, mas não era esse o meu desejo, gostaria que você ficasse com um assassino bem sanguinário, pra você aprender uma lição, entendeu? – falou Paul, segurando o queixo de Sandro e apertando até ele sentir muita dor.
- Calma Paul!! – falou Carl – você vai matá-lo antes de chegarmos na penitenciária.
Enquanto o agente Carl acalmava Paul, o inspetor Lucas percebeu olhando pelo retrovisor que estavam sendo seguidos por um furgão vermelho à alguns minutos:
- Carl, dirija mais depressa, está bem? – pediu o inspetor.
- Por que inspetor, algum problema? – perguntou Paul, virando-se para trás.
- Não vire agente Williams! – gritou o inspetor – eles irão perceber que já o vimos e, não se intimidarão em nos pegar.
- Quantos são? – perguntou Carl, aumentando a velocidade do automóvel.
Nisso, Sandro se encolhia no banco do carro, seu sorriso aparecia discretamente pelo canto da boca.
- Não sei, talvez um ou dois, não dá pra ver, o vidro é escuro – respondeu.
- Doutor, eu não quero morrer, eu não quero morrer!!! Sandro ria e chorava ao mesmo tempo.
- Fique quieto imbecil! Você não vai morrer, eu acho. – confortou Paul, rindo – agora abaixe-se mais que vamos acelerar um pouco.
- Vê se você consegue despistá-los Carl! – ordenou o inspetor, preparando sua arma.
Rapidamente, o motorista do furgão percebeu que o agente Carl estava acelerando, por isso decidiu acelerar também.
Dentro do furgão, Luke ajustava o silenciador em sua metralhadora enquanto Bill dirigia à toda velocidade:
- Não balance muito essa banheira, porque estou arrumando o silenciador aqui Bill! – gritou Luke, nervoso – ai! Eu odeio mexer nessas armar violentas.
- Cale a boca sua bicha. Estou tentando alcançar o nosso alvo, se é que você percebe. Vá se fuder! – gritou Bill, impaciente.
- Ai..está bem! Mas vai devagar que eu estou ficando com náuseas e quando eu fico com náuseas é bom sair de perto!!! – falou Luke, fazendo movimentos circulares com a mão direita que segurava o cartucho de balas.
- Ai meu Deus! Por que Lady Pat me arranjou ama pessoa “bipolar” assim? – perguntava Bill. – Olhe aqui Luke, preste atenção no carro aí enfrente, eu já consegui alcançá-los.
- Certo Bill. – falou Luke, sorrindo e abrindo o vidro do furgão.
Luke colocou-se para fora e apontou a metralhadora para o carro dos agentes, o vento era tão forte que fazia com que saísse água dos olhos dele, atrapalhando a mira. Mesmo assim, ele deu três rajadas no carro dos agentes fazendo vários furos no vidro traseiro.
Paul se levantou depois de ter caído muitos estilhaços encima de sua cabeça. O inspetor Lucas terminou de quebrar o vidro, fazendo com que ficasse mais fácil de atirar no furgão. Sandro não sabia se torcia pelos agentes ou para os homens que estavam atirando neles, porque sentia de alguma forma que, se eles o pegassem, o matariam com certeza. O agente Carl decidiu dirigir em direção à uma construção abandonada para não pôr em risco a vida de pessoas inocentes que trafegavam pela avenida e dos pedestres.
Quando Bill viu o carro deles entrando naquela velha construção, sentiu uma vontade de gritar, seus olhos eram puro ódio. Até Luke ficou com medo do olhar de Bill.
No momento em que Carl virou o carro para tentar despistar o furgão, foi surpreendido por um buraco bem no meio do caminho. Os freios funcionaram bem encima da hora, fazendo o carro derrapar e ficar pendurado pela metade do carro.
- Puta que pariu!!!! Vamos sair daqui! – gritou Carl – Saem pelo vidro de trás...vamos!
- Vamos sair bem devagar, ok? – falou o inspetor, seriamente, tentando enxergar o fundo do buraco....só escuridão, mas aos poucos sua visão ia se acostumando com o escuro.
- Segure-se firme, seu idiota, que agora vamos sair, escutou bem?! – perguntou Paul para Sandro, dando-lhe um tapa no rosto.
- Tudo bem doutor, eu não quero morrer desse jeito – falava Sandro, num fiasco de voz ao olhar a profundidade do buraco cheio de ferros retorcidos.
Primeiramente saíram Paul e Sandro pelo vidro quebrado, e ficaram segurando a traseira do carro fazendo contrapeso, logo o inspetor e Carl seguiram para fora do carro.
Bill dirigia seu furgão lentamente, Luke observava cada pedaço do lugar deserto para achar alguma coisa que se movia.
Paul acompanhado de Carl esconderam-se dentro do prédio em ruínas, enquanto o Inspetor estava encima da caixa d’água, ao lado do prédio.
Os agentes já estavam com suas armas engatilhadas, o furgão vermelho se aproximava cada vez mais do local onde eles estavam. Rapidamente, Bill percebeu o carro dos agentes logo à sua frente e com uma raiva incontrolável acelerou o seu furgão em direção do carro dos agentes. Luke soltou um grito desesperado:
- Você está louco, Bill!? – Luke suava em abundância. Bill, com os olhos fixos no carro à sua frente.
A pancada foi tremenda, o carro dos agentes foi parar no fundo do buraco com o capô virado pra baixo. Luke foi parar encima de Bill, que não ficou nem um pouco contente com isso:
- Sai de cima de mim, sua bicha idiota! – gritou, empurrando Luke para o banco do passageiro.
- Ai calma Bill, eu ao tive culpa... – falou Luke com uma voz insinuante.
- Vamos sair logo daqui, antes que eu acabe jogando você lá embaixo também – comentou Bill, pegando sua arma e saindo do furgão.
Ao ver que Bill tinha sobrevivido à pancada, o inspetor Lucas abaixou-se e esperou ele sair de perto do furgão para acertá-lo.
Luke, apesar de seus movimentos um tanto quanto “delicados”, correu rapidamente em direção ao prédio, onde estavam Paul e Carl:
- Onde está o prisioneiro, agente William? – perguntou Carl.
- Eu amarrei ali atrás. Assim ele não atrapalha – respondeu Paul, calmamente.
- Você o quê??!! – perguntou Calr, surpreso.
Continua...