Já eram oito horas da manhã de terça, e Katy já estava na alfândega esperando o agente Williams.
No caminho de seu apartamento até o aeroporto, Katy pensava como poderia um homem que tem cinquenta anos ter sido aluno do seu pai que tinha cinquenta e dois anos de idade, logicamente era muito estranho.
Em seu relógio marcava oito horas e vinte e cinco minutos, quando anunciou a chegada do vôo do agente Williams, logo, começavam a sair do portão de desembarque várias famílias; até esse momento Katy não tinha avistado nenhum homem aparentando a idade que seu pai havia lhe dito.
Só quando deu exatamente oito e meia, é que saíram do portão dois homens recolocando suas armas na cintura, um senhor com roupas tropicais aparentando ter mais ou menos uns cinquenta anos e um homem que deveria ter uns vinte e nove....mais ou menos.
Os dois homens não se intimidaram e foram direto até onde Katy estava, o mais velho foi logo falando:
- Olá! o meu nome é Jonas - apresentou-se o homem alegremente. - Suponho que seja a agente Katy Simon. Nossa! Você é muito mais bonita pessoalmente do que nas fotos que seu pai me mandou! Ah! E esse é meu filho, o agente Paul Williams, ele é quem vai trabalhar com você...Eu só estou aqui de férias, como você já deve ter visto, né?
- Oi! Muito prazer em conhecê-los - falava Katy em pouco confusa e com vontade de matar o próprio pai. - Espero que gostem de Miami, senhores. Nós teremos muito trabalho por aqui, agente Williams.
-Por favor, agente Simon, sem formalidades, pode me chamar de Paul. Assim... eu poderei chamá-la de Katy, não é mesmo?! Realmente...você é muito boni...
-Muito obrigada! Agente...quero dizer...Paul, você é muito gentil.
- Ora, ora, o que é isso gente?! - intenrrompeu Jonas. - Vamos parar com essa conversa mole e sair logo desse lugar, certo? Precisamos alugar um apartamento, Paul. E bem rápido.
-Não se preocupe, Sr. Jonas, a C.I.A. já se encarregou e deixou tudo pronto para a chegada dos senhores - dizia Katy despreocupada. - O hotel em que vão se hospedar não é muito longe, se quiserem, seguiremos agora mesmo pra lá.
-Então, se você puder levar o Paul até o hotel eu ficarei muito agradecido, Katy - falou sr. Jonas.
- Eu vou aproveitar já que estou aqui, alugar um carro para dar algumas voltinhas...pra reconhecimento do local, se é que você me entende...
-Sim, compreendo, sr. Jonas - sorria Katy. - Pode deixar comigo que o seu filho chegará são e salvo no hotel, está bem? O senhor não quer que eu alugue o carro?
- Não é preciso, muito obrigado - respondeu sr. Jonas. - Pode deixar que eu encontro a locadora, tchau! - despediu-se e foi embora, se desviando das malas que encontrava pelo caminho.
- Bem, ficamos só nós dois...- comentou Paul. - Você falou para o meu pai que ia me levar até o hotel, não é?! Então vamos lá?!
-Então vamos! - falou Katy com um ar pouco contente.
Seguiram para o estacionamento do aeroporto, Katy ainda estava um pouco impressionada com a beleza masculina que era Paulo Williams, não dava pra passar despercebido, era impossível.
Paul tinha herdado a altura e a cor dos olhos do pai, talvez um metro e oitenta e cinco e olhos esverdeados que contracenavam com a pele bronzeada que tinha; era uma montanha de músculos bem distribuídos e o seu cheiro de macho já estava alucinando-a.
Chegaram no estacionamento das motos, e Paul foi logo perguntando:
-Iremos de moto?!!!
-Sim, se você não gosta, poderemos pegar um táxi; depois eu venho buscar a moto - falava Katy descontente.
-E perder a chance de andar nessa moto?! Nunca! Iremos nela sim senhora - sorria Paul. - Mas, só que eu quero pilotar um pouco, se eu puder é claro....
-Eu acho que pode sim, não haverá problemas, é bom que estou com o ombro um pouco dolorido.-falava Katy, aliviada em saber que ele também gostava de motos. - A propósito eu, não sou senhora, e sim senhorita, está bem?
-Está bem, quero dizer...está ótimo...-falou o agente, com uma certa displicência.
Katy ofereceu seu lugar de piloto ao agente Williams, que aceitou com um sorriso maroto.
Paul ligava a moto, enquanto a agente Simom acomodava-se na garupa.
Os dois seguiram para o hotel, durante o caminho, dentro de Katy estavam nascendo certas sensações que há muito tinha se esquecido de como elas eram.
Seu sangue acelerou desde o momento em que conheceu o agente Paul. Agora que estava com seus braços apertando seu corpo, não sentia mais acelerar, sentía-o ferver! Era incrível o que aquele homem fazia a agente katy pensar.
Não passava nem dez minutos, quando estacionou a moto num guia, para conversar com Katy.
-Katy, agora eu acho que é a sua vez de pilotar a moto. Senão eu vou ficar rodando por essas avenidas e não chegar a lugar algum....-dizia Paul, olhando de um lado para o outro.
-É verdade, Paul - consentiu - Quase que você consegue acertar o caminho do seu hotel - comentou Katy - Mas, sobe aí, que eu vou levá-lo corretamente para o seu apartamento.
Quando o agente Williams colocou seus braços ao redor de Katy, foi invadido por um calor incontrolável. E com ela era pior, enquanto Paul abraçava-a, além de seu corpo queimar de desejo, Katy acelerava mais e mais a sua moto.
Mas, esse calor foi logo esfriado por um tiro que passou raspando o capacete de Paul, que rapidamente tentou comunicar à Katy que eles estavam sendo perseguidos:
-Acelera mais, Katy! - gritou Paul.
-Mas por quê?! - perguntou despreocupada.
-Estão nos seguindo! E já tentaram nos atingir - respondeu Paul - Vamos logo!!!!
-Está bem!! - acelerou Katy.
O carro dos atiradores estava a uns cem metros de distância da moto de Katy. As únicas coisas que obstruiam a visão dos assassinos eram alguns carros. Mesmo assim, um dos atiradores colocou-se para fora do Maverich através da janela e apontou uma metralhadora M16 em direção à moto de Katy. Sem marcar o alvo corretamente, o homem atirou, dando apenas uma rajada.
Infelizmente as balas acertaram dois carros e um furgão que estavam na frente dos atiradores.
Os carros bateram-se fazendo um grande estrago, que, de certo modo ajudaram na fuga dos agentes.
O atirador ficou desesperado, paredia com muito cego de ódio.
Katy havia terminado de estacionar a sua moto em frente ao hotel, quando perguntou para Paul se ele estava bem:
-Tudo bem com você? Tenho certeza que aqueles assassinos, tristes de pontaria, fazem parte dos traficantes que vamos inverstigar.
Paul, um pouco sem ar, tentou responder para Katy:
-Olhe aqui, garota, eu me sinto bem, mas, aqueles malucos são muito bons de pontaria, certo?! Vamos subir para o apartamento, antes que esses caras encontrem a gente novamente, vamos conversar sobre tudo isso...
Katy quis dar risada pela pressa que o agente tinha quando seu parceiro era mulher:
-Ora faça-me o favor! Acho que não é o momento mais oportuno pra eu subir até seu apartamento, e conversarmos sobre um assunto que podemos tratar no prédio onde vamos trabalhar, você não acha? - estava firme, decidida.
-Calma querida. Eu também acho que não é o momento - falou o agente num fiasco de voz. - É que eu fui baleado no braço e está sangrando, caso você não saiba.
Paul mostrou o braço para Katy, que ficou assombrada com o pequeno ferimento que havia no braço esquerdo dele.
-Por que você não me disse antes, Paul?! - perguntou Katy, levando-o com cuidado para dentro do hotel. - Recepcionista, dê-me as chaves do apartamento 44, por favor.
- Sim senhora - dizia o recepcionista um pouco indeciso, mas depois que viu a identificação da agente, ele não duvidou e entregou as chaves. - Aqui está, tenham uma boa estada, Sr e Sra Williams.
Paul, apesar da dor que sentia deu um sorriso, Katy não pôde deixar de ouvir a confusão que o recepcionista havia cometido, começando a conversar com o agente Williams enquanto subiam pelo elevador:
-Você só me arranja confusão, agente Paulo Williams.
-Sinto muito, agente Katy Simon, desculpa-me se estou lhe dando muito trabalho...- a dor era grande.
"Imagine, seu bobo; você não me causou nenhum trabalho, muito pelo contrário, você só me deu prazer até agora..." pensou Katy. Aconchegando-se mais no corpo de Paulo, enquanto carregava ele hotel adentro.
8 comentários:
Hum, olha a Katy...
O que será que acontecerá no hotel?
;)
xiiii....acho que o comentário nao foi guardado hihihihi
mas eu disse foi que homem adora policial e que sua estoria parece bem dinâmica
beijos sheilados
Já fantasiei um milhão de coisas... esses dois sozinhos no hotel....hummmm. Katy fazendo curativos nele, ele com o corpo masculo e bronzeado, ai ai ai, eu não resistiria a tanto.
To adorando
Beijos
LOKOOOOO!
Ui ui ui corpo musculoso bronzeado, arrepiei!
Ai que eu tô gostando.
Katy, Katy. Isso nao se faz. Viciando ingenuos blogueiros a ler e esperar o desenrolar de sua historia diariamente. Que maldade deliciosa e essa?!
Muito obrigado por ter visitado meu blog. Acrrdito que seremos assiduos de curiosidades a partir de agora.
Abrcs
Trujillo
A proposito, antes que me esqueca, achei muito original o nome do blog.
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